UNESCO condena ataques a jornalistas mortos no Afeganistão e pede justiça
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, condenou hoje os ataques no Afeganistão que causaram a morte a pelo menos dez jornalistas, pedindo que os responsáveis sejam julgados.
“Estes ataques odiosos contra jornalistas põem em evidência os imensos riscos que correm no exercício das suas funções”, afirmou a representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em comunicado citado pela agência EFE.
Os mais recentes ataques ocorreram na segunda-feira em Cabul, onde um duplo atentado, alegadamente da responsabilidade do autodenominado Estado Islâmico, causou a morte a 25 pessoas, entre elas nove repórteres.
No mesmo dia, um repórter afegão da estação pública britânica BBC foi morto a tiro na província de Khost, no sudeste do Afeganistão, elevando para dez o número de jornalistas mortos na segunda-feira naquele país.
Na segunda-feira, a organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras reforçou os apelos para a nomeação de um representante especial da ONU para os jornalistas.