Desporto

Uma viagem a 1984, ano em que o Benfica fora bicampeão pela última vez

E 31 anos depois, o Benfica repete um bicampeonato. Propomos uma viagem a 1984, para se perceber como Portugal e o mundo eram diferentes, nesse ano. E assim se compreende a dimensão da reedição de um feito, mais três décadas depois.

Mário Soares era primeiro-ministro e Mota Pinto vence Congresso do PSD de Braga. Portugal celebrava uma década de liberdade. O ciclista Joaquim Agostinho perde a vida, numa queda de bicicleta, a 10 de maio.

Em junho, rebenta o escândalo Dona Branca. Otelo Saraiva de Carvalho é preso pela Polícia Judiciária, acusado de liderar a organização terrorista FP-25.

No mundo, a URSS e os aliados anunciam um boicote aos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Indira Ghandi é assassinado e Ronald Reagan, então Presidente dos EUA, é reeleito. Gorbatchev fala pela primeira vez na célebre “perestroika”.

Em Portugal, o Benfica sagra-se bicampeão português, pela mão do treinador sueco Sven-Goran Eriksson. Portugal mudou, o mundo mudou e o Benfica repete um feito que conseguira nesse longínquo ano de 1984: ser bicampeão.

Esta viagem pelo ano de 1984 permite perceber a relevância do feito encarnado. Foram 31 anos de ‘jejum’ de bicampeonatos, encerrado neste dia 17 de maio de 2015.

Jorge Jesus sucede a Eriksson, mas torna-se no primeiro treinador português a ser bicampeão ao serviço do Benfica.

O clube arrecada o 34.º título da sua história e garante presença no pote um da Liga dos Campeões, na próxima época: as regras da competição mudaram e os campeõe são automaticamente cabeças de série.

O Benfica garante também, com este título, a disputa da Supertaça – Sporting ou Sporting de Braga discutem no Jamor a Taça de Portugal e a ‘qualificação’ para esse troféu.

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