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Uma tonelada de peixe entregue a famílias vulneráveis em São Tomé e Príncipe

Iniciou-se hoje a entrega de 250 quilos de peixe para famílias em situação de pobreza em São Tomé e Príncipe, fruto de um plano de emergência criado pela ONG portuguesa Oikos e parceira local Marapa para apoiar as pessoas mais vulneráveis à crise provocada pela covid-19. No total, está prevista a distribuição de uma tonelada de peixe nas próximas semanas.

São Tomé e Príncipe enfrenta uma crise sanitária com o impacto da covid-19 e muitas famílias viram os seus rendimentos reduzidos em larga escala, dificultando assim o acesso a bens alimentares diversificados e colocando em causa a sua segurança alimentar.

Sendo o setor das pescas um dos que mais está a ser afetado pela pandemia, devido à impossibilidade de ter um mercado seguro para venda, redução de rendimentos da população e falta de escoamento através de restaurantes e turismo, a Oikos e os seus parceiros ativaram um plano de emergência para beneficiar ambas as partes.

Nas próximas semanas será feita a entrega de cerca de uma tonelada de peixe para ser distribuído às pessoas mais vulneráveis através de entidades de cariz social como a Cruz Vermelha, Caritas, Santa Casa da Misericórdia, Projeto Dilembá, entre outras.

Este peixe será comprado a preço de venda às comunidades de pescadores artesanais, na sua maioria também eles já vulneráveis antes da crise e que estão a sofrer um impacto direto de perda de rendimentos.

A Oikos e Marapa vão ainda apoiar as vendedoras de peixe (palaiês) com sal ionizado para associações e cooperativas e gelo para os mercados, melhorando a capacidade de conservação do peixe e ainda a redução de custos.

O plano de emergência vai, assim, injetar recursos na cadeia de valores da pesca artesanal, fundamental para a segurança alimentar da população em geral no país.

A Oikos, Marapa, parceiros e financiadores, esperam assim contribuir a curto e médio prazo para os esforços de salvaguarda de uma economia vital para muitas famílias santomenses afetadas pela crise económica resultante da pandemia.

A ONG portuguesa acredita que, com esta ação, será protegida a situação nutricional das famílias mais vulneráveis ao mesmo tempo que se reduzir o estado de pobreza das famílias que dependem do setor pesqueiro para a sua sobrevivência.

Esta ação decorre do trabalho que a Oikos e Marapa desenvolvem em conjunto no país desde 2017 através do programa ‘Kike Da Mungu’ (peixes para o futuro em dialeto Angolar), com financiamento da União Europeia e do Governo Português através do Instituto Camões I.P.

Este é um programa que contribui para a sustentabilidade das pescas, conservação da biodiversidade marinha e segurança alimentar da população.

Redação

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