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Uma ‘Google colher’ para quem treme das mãos (com vídeo)

liftware O Google comprou o Liftware. Este sistema pode ser aplicado a uma colher, auxiliando quem sofre de tremores nas mãos, como os doentes com Parkinson. O estabilizador consegue minorar o efeito dos tremores em 70 por cento graças a pequenos motores internos.

As pessoas que sofrem de tremores, como os portadores da doença de Parkinson, poderão em breve ter a ajuda da ‘Google colher’ para comer a sopa.

O gigante da tecnologia adquiriu a Lift Labs, a empresa que desenvolveu e comercializa um cabo estabilizador com o nome Liftware.

Este sistema, quando incorporado numa colher, consegue ‘separar’ os tremores do movimento desejado pelo utilizador, reduzindo os efeitos dos tremores em 70 por cento.

“A colher consegue discernir o movimento do tremor das mãos de outros tipos de movimento, permitindo-lhe responder apenas ao tremor, preservando o movimento que o utilizador pretende fazer”, citou a empresa, num comunicado assinado por um do fundadores, Anupam Pathak.

A aquisição da empresa levou Pathak a ‘mudar-se’ para o Google, ao serviço do qual tem procurado aperfeiçoar o funcionamento do sistema.

O cabo do Liftware está equipado com pequenos sensores e motores, que detetam os movimentos e corrigem os involuntários.

“Se eu tenho um tremor e me mover para a direita, isso vai mover fisicamente a colher para a esquerda para ajudar a estabilizar esse movimento e permitir que se coma sem entornar a comida”, realçou Anupam Pathak.

A colher é só um talher de exemplo: o sistema pode também ser aplicado ao garfo e à faca, ou até a uma chave.

O Liftware é recarregável, permitindo ao utilizador levar o sistema quando, por exemplo, vai jantar fora.

O cabo para a colher chegou ao mercado norte-americano com um preço de 295 dólares (cerca de 237 euros). Cada acessório extra custa 19,95 dólares (à volta de 16 euros).

Refira-se que a mãe de um outro fundador da Lift Labs, Sergey Brin, sofre de Parkinson. O empresário e investigador já admitiu que tem uma propensão genética para também vir a sofrer da doença, tendo já doado mais de 50 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros) para investigações relacionadas com o Parkinson.

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