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Uma em cada três crianças tem peso excessivo e 14 por cento padece de obesidade

Um terço das crianças portugueses enfrenta problemas de excesso de peso e 14,3 por cento sofre de obesidade infantil, indica um estudo que avaliou a realidade entre 2008 e 2010. Lisboa e Setúbal são as regiões com pior registo, sendo que o Algarve apresenta a percentagem de crianças obesas mais reduzida.

Um estudo da responsabilidade do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde, relativo aos anos 2008 e 2010, indica que uma em cada três crianças portuguesas apresenta peso em excesso.

Trata-se de crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos. Há 30,2 por cento com peso em excesso e 14,3 por cento com obesidade infantil. Numa divisão territorial deste problema de saúde pública, verifica-se que Lisboa e Setúbal são as regiões portuguesas com mais casos de obesidade infantil (32 por cento).

O Porto está muito perto desse máximo 8, com 31 pontos, e a região centro também apresenta percentagem elevada: 28 por cento. No extremo oposto está a região do Algarve, cujas crianças representam apenas 19,5 por cento do total de casos de obesidade.

A obesidade infantil é considerada a epidemia do século XXI e deriva, sobretudo, de dois fatores que estão interligados: os maus hábitos alimentares e o sedentarismo. O excesso de peso tem influência na qualidade de vida e potencia o desenvolvimento de outras doenças. Por outro lado, também a saúde mental é afetada por este problema que afeta uma percentagem elevada de crianças portuguesas.

“É imprescindível o envolvimento da família e dos prestadores de cuidados infantis para que se produza uma mudança de hábitos e comportamentos nas crianças. A obesidade infantil é a raiz do problema e é sempre mais eficiente prevenir qualquer problema na sua raiz, evitando as graves consequências na saúde individual, mas também os elevados custos no nosso sistema de saúde devido às doenças associadas à obesidade”, salienta o presidente da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, Mário Silva.

Um estudo recente defendeu que a obesidade infantil pode ser explicada, entre outros motivos, pela administração de antibióticos a bebés. Isto porque estes fármacos matam determinadas bactérias que influem no processo de assimilação. ler mais

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