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Uma em cada três crianças portuguesas padece de alergias

Alergias afetam um terço das crianças portuguesas, são quase sempre hereditárias e têm início logo nos primeiros anos de vida. Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica foi criada com a missão de alertar para este problema de saúde, que está a ser subvalorizado.

Intolerâncias às proteínas de leite. Alergias a peixes ou ovos. Reações ao pólen, a ácaros ou animais. Uma em cada três crianças portuguesas enfrentará este problema, que afetará a sua qualidade de vida.

As reações alérgicas já estavam bem escalpelizados à luz da população adulta e mereceu a preocupação de diversos médicos pediátricos. No entanto, com a Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica, que acaba de nascer, é criada mais uma entidade que alertará para esta questão.

E os primeiros alertas começam a surgir, em forma de números esclarecedores: mais de 30 por cento das crianças padece (ou padeceu) de alergias e oito em cada dez crianças enfrentam o problema desde os primeiros anos de vida.

Por outro lado, grande maioria das alergias são hereditárias e acompanhará a criança ao longo da sua vida, alerta Libério Ribeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica, em declarações à agência Lusa.

Estas doenças podem não ser curadas, mas se estiverem bem tratadas acabam por ser controladas, sem causar grandes transtornos. A sociedade presidida por Libério Ribeiro surge com a finalidade de estabelecer pontes, tendo em vista a minimização do problema, e combater a subvalorização social relativamente a este problema.

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