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“Uma das primeiras atitudes será pedir uma reapreciação da legalidade do Chega”

A candidata presidencial Ana Gomes afirmou que, se chegar a Belém, dará prioridade à ilegalização do Chega.

“Sendo eleita, uma das primeiras atitudes será enviar uma mensagem à procuradora-geral da República pedindo uma reapreciação da legalidade do Chega”, garantiu a diplomata, em entrevista à TVI 24.

Ana Gomes defendeu claramente que “o Chega nunca devia ter sido legalizado”, por ter uma “prática reiterada xenófoba, racista e violenta”.

“É um partido que claramente tem um discurso xenófobo e racista”, insistiu, citando o programa do Chega para referir que “tem um propósito de destruir a Democracia”, ao criticar a Constituição da República Portuguesa.

A candidata presidencial traçou uma linha vermelha em relação ao partido de André Ventura, mas desenhou uma outra em relação ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata a novo mandato.

A primeira crítica em relação a Marcelo surgiu no contexto do acordo entre PSD e Chega nos Açores, depois de Miguel Sousa Tavares ter relembrado a militância de Ana Gomes no MRPP, do qual se afastou em 1976.

“O MRPP hoje não risca nada. Há a possibilidade de haver uma coligação nacional que implique a normalização deste partido [Chega], à réplica dos Açores. É uma força que já tem um deputado e um propósito que não se pode apagar, que é destruir a Constituição”, afirmou a candidata.

“Marcelo Rebelo de Sousa está a normalizar um partido racista. Não tem denunciado, nem combatido as infiltrações da extrema-direita nas forças de segurança. Faz jogos políticos, é um grande desestabilizador, passa a vida a encostar-se ao Governo ou a tirar-lhe o tapete”, concluiu Ana Gomes.

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