Miguel Ramos conheceu um fim-de-semana complicado no começo de temporada do International GT Open que decorreu no circuito de Paul Ricard. Muito por culpa de um Corvette C6 R menos competitivo do que a versão que utilizou no ano passado.
Desde os treinos que se percebeu que o carro preparado pela V8 Racing tinha problemas, nomeadamente ao nível de motor, não permitindo ao piloto português e ao seu novo companheiro de equipa, Nicky Pastorelli, uma boa performance.
Assim, não foi de estranhar que a dupla luso-holandesa não fosse competitiva, tanto na qualificação como nas corridas, com a de sábado a ser afetada pelos problemas de motor, que começou a falhar desde a quarta volta e que viria a ser concluída numa longínqua 13.ª posição.
O confronto de domingo não correu melhor, antes pelo contrário, já que à segunda volta a eletrónica do Corvette n.º 4 ditou o abandono, deixando Ramos e Pastorelli visivelmente desiludidos.
“Este fim-de-semana foi um desastre. O carro não andava, sentimos muitos problemas com o motor durante os três dias. Aliás, na segunda corrida nem consegui guiar”, admitiu dececionado o piloto de Gaia.
“Vamos analisar as razões para os problemas sentidos e enquanto esta nova versão não se mostrar competitiva manteremos o carro do ano passado”, prometeu Miguel Ramos, que espera assim poder obter um bom resultado na próxima prova, que vai ter lugar dentro de duas semanas no Autódromo do Algarve.