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Um dos motards que morreram em Marrocos “entrou em delírio” devido ao cansaço

motard_desertoA causa da morte dos dois motards portugueses que participavam numa expedição de todo-o-terreno em Marrocos está por determinar e apenas a autópsia retirará dúvidas. No entanto, em declarações à RTP, um terceiro elemento que estava com os irmãos Carlos Ramos e António José Ramos revela que um deles “entrou em delírio”, devido ao cansaço.

Ganha força a teoria de que os irmãos Carlos Ramos e António José Ramos, que morreram em Marrocos durante uma expedição particular, terão sido vítimas do cansaço. Um terceiro elemento que participava nessa expedição de todo o terreno, Marco Claudino, revela à RTP que um dos irmãos “entrou em delírio e dizia coisas sem nexo”.

O grupo atravessava uma zona extremamente difícil e o cansaço era evidente, em virtude das condições extremas a que estavam sujeitos. Os dois irmãos apresentavam grandes dificuldades, até que Marco Claudino partiu em busca de socorro. Quando regressou ao local, os irmãos de Portalegre já se encontravam sem vida. Ainda foram feitas tentativas de reanimação, mas sem sucesso.

Os motards portugueses participavam numa expedição num deserto de Marrocos, que teve início no passado sábado, com um terceiro elemento, que aponta como provável causa de morte a “exaustão”.

A Lusa cita o encarregado da secção consular de Rabat, Vasco Seruya, confirmando este relato de um terceiro elemento que tentou socorrer as vítimas. Os corpos foram transportados para um hospital de Marrocos, onde será feita a autópsia. Depois, os corpos de Carlos Ramos e António José Ramos serão trasladados para Portugal.

Apaixonados pelas duas rodas, os motards portugueses tinham planeado outras expedições a Marrocos, para breve.

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