No final da segunda etapa do Rali de Portugal Sebastien Ogier era um piloto muito mais sorridente do que nos dias anteriores. O campeão do mundo tinha razões para isso, face à forma como reduziu a diferença que o separava da liderança da prova.
Sexto à partida de Matosinhos, o francês da Volkswagen conseguiu ganhar terreno aos seus adversários, sobretudo na secção da tarde, deixando para trás o seu companheiro de equipa Andreas Mikkelsen e também Kris Meeke e ficando a menos de 10 segundos de Jari-Matti Latvala.
“Nada mau. No troço do Marão ainda apanhei uma pedra no meio da trajetória. Não consegui evitá-la mas felizmente não sofri um furo”, recordou Ogier, assumindo que no último dia a prioridade vai ser ‘assaltar’ o comando.
“As escolhas de pneus da parte de tarde correram melhor, e apesar da dureza dos troços consegui ser rápido e deixar tudo em aberto para amanhã. Uma luta entre mim e o Jari-Matti. Vai ser giro”, acrescentou,
Em contraste com o gaulês alguma resignação marcou o semblante de Latvala. “Tinha quatro pneus duros no carro e estava preocupado em perder mais tempo para o Ogier, que tinha dois pneus macios, Fiquei contente em não perder mais tempo com os pneus que tinha. Vale o facto de ainda me encontrar na frente. Vou lutar por esta vitória”, afirmou o finlandês.
Já Kris Meeke pareceu completamente resignado em lutar pelo último lugar do pódio no último dia de prova: “Seb (Ogier) estava muito forte e a partir de certa altura preocupei-me em fazer a minha própria prova. O que vier no fim ficarei feliz., pois continuamos longe da Volkswagen”, considerou o inglês da Citroën.