Depois de ouvir a CGTP manifestar intenção de realizar uma paralisação nacional, a outra central sindical reage, pela voz de João Proença, que lembra: “Sem a UGT, não há greve geral”.
O líder da União Geral de Trabalhadores, João Proença, afirmou à Antena 1 que não é sua intenção aliar-se a Carvalho da Silva para a anunciada greve geral que a CGTP está a preparar, além de uma manifestação que deve ocorrer a 1 de outubro.
Até ao momento, “não existiu nenhum contato” entre as duas centrais sindicais, tendo em vista um acordo para essa paralisação proposta pela CGTP. “A luta pela luta não traz qualquer benefício” e sem a UGT – lembra João Proença – “não haverá qualquer greve geral”.
Já a manifestação contra as políticas do Governo da central liderada por Carvalho da Silva deverá ocorrer no dia 1 de outubro, mês que terá já uma gigantesca ação, proposta pela ‘Geração à Rasca’, mas com dimensão internacional.
Os centros do protesto da CGTP são Lisboa e Porto. “A ação será nacional e perspetiva-se que decorra no dia 1 de outubro. No entanto, a data ainda não está fechada”, disse Maria do Carmo Tavares, dirigente da CGTP, sublinhado que a central sindical também poderá convocar uma greve geral em breve.
