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UE destina mais 560 ME para ajuda humanitária na Síria, Jordânia e Líbano

A chefe da diplomacia comunitária, Federica Mogherini, anunciou hoje que a União Europeia (UE) vai destinar mais 560 milhões de euros em 2019 para apoiar os refugiados na Síria, Jordânia e Líbano.

Na declaração inicial da segunda jornada da II Conferência “Suportar o Futuro da Síria e da região”, a decorrer em Bruxelas, a Alta Representante da UE para Política Externa confirmou que, em 2019, o executivo comunitário vai destinar mais 560 milhões de euros, a mesma verba anunciada para este ano, para ajuda humanitária aos refugiados sírios na Síria, Jordânia e Líbano, e para as comunidades de acolhimento.

“E para os sírios na Turquia, a UE e os Estados-Membros vão cumprir os seus compromissos e mobilizar três mil milhões de euros adicionais nos próximos dois anos”, anunciou ainda.

Federica Mogherini lembrou que Bruxelas já canalizou quase 11 mil milhões de euros para ajuda humanitária aos sírios nos últimos anos.

“No ano passado, na I Conferência de Bruxelas, comprometemo-nos a aumentar o nosso apoio aos sírios, dentro e fora do país. E, hoje, podemos anunciar que não só coletivamente cumprimos o nosso compromisso, como, enquanto comunidade internacional, o excedemos em 25 por cento. E, no interior da Síria, conseguimos entregar mais do dobro daquilo que tínhamos inicialmente previsto”, indicou.

A chefe da diplomacia europeia, que falava no arranque de uma jornada centrada na discussão política sobre o conflito na Síria, que conta com a presença de 85 delegações nacionais, incluindo da Rússia e do Irão, disse sentir que o país está preso “num ciclo de violência, que se repete ininterruptamente”.

“O nosso objetivo comum deveria ser quebrar esse ciclo de violência e todos sabemos que só há uma única forma de o fazer. E deixem-me dizer que acredito que os países da região, os países vizinhos da Síria sabem-no melhor do que ninguém”, defendeu.

Já à entrada para a Conferência de Bruxelas, Mogherini instou a Rússia e o Irão “a pressionar Damasco” para que aceite sentar-se na mesa de negociações lideradas pelas Nações Unidas com o objetivo de encontrar uma solução política para a Síria.

Lusa

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