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Twitter fecha milhares de contas no mundo por divulgarem notícias falsas

O Twitter anunciou hoje que fechou milhares de contas em todo o mundo por divulgarem notícias falsas e propaganda pró governamental, em países como os Emirados Árabes Unidos, Egito e Espanha.

As contas criadas na China que tinham como objetivo semear discórdia entre os manifestantes em Hong Kong foram encerradas, assim como as que espalhavam mensagens pró-Arábia Saudita oriundas do Egito e dos Emirados Árabes Unidos e direcionadas ao Catar e ao Iémen, informou o Twitter.

“De acordo com nossa política que diz respeito à manipulação na nossa plataforma, nós fechámos todas essas contas”, disse o Twitter, que também encerrou contas com notícias falsas na Espanha e no Equador.

O Twitter referiu ainda que encerrou 267 contas que divulgavam notícias falsas (fake news) nos Emirados Árabes Unidos e no Egito e 259 contas relacionadas com o Partido Popular, 1.019 no Equador e seis contas na Arábia Saudita, além das 200.000 na China que já tinha anunciado em agosto deste ano.

Na nova atualização do relatório sobre transparência, a plataforma Twitter explicou que as contas do Partido Popular espanhol estiveram ativas “durante um espaço de tempo relativamente curto”, mais precisamente durante os meses de fevereiro e março deste ano.

Todas as contas criadas nestes dois meses, segundo conclui a rede social, apresentavam um “comportamento de ‘spam'” e permitiam ‘retuitar’ mensagens para outras contas para “aumentar a interação”.

Perante esta revelação, o Partido Popular espanhol garantiu à agência de notícias Efe que “nunca criou contas falsas”.

“O Partido Popular não criou contas falsas porque considera que a eficácia real nas redes sociais se faz com os seus voluntários reais e as suas contas próprias”, justificou a organização política, embora o relatório do Twitter tenha confirmado que as contas foram operadas diretamente por este partido espanhol.

Já em junho, o Twitter tinha informado sobre o encerramento na sua rede social de 130 contas falsas da Esquerda Republicana por “influenciarem as conversações” a fim de se obter uma “vantagem política”.

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