Há cinco anos o mundo conheceu uma nova forma de comunicar. Um site muito simples que permitia a uma pessoa partilhar uma mensagem de apenas 140 caracteres. A ideia inicialmente tinha tanto de estranha como de revolucionária. O Twitter abriu ao mundo uma nova forma de dar notícias, de partilhar informação e de sintetizá-la ao máximo. O número de caracteres (140) é o suficiente para qualquer novidade chegar ao seu destinatário. Há cinco anos conheceu-se o termo Microblogging.

Os últimos dados revelados apontam para mais de 200 milhões de utilizadores registados em todo o mundo. O Twitter é a segunda rede social mais utilizada do mundo, atrás do Facebook, com mais de 750 milhões de utilizadores.

As mesmas estatísticas estimam que, ao longo destes cinco anos de existência, mais de 30 mil milhões de mensagens, ou tweets com são conhecidas, foram partilhadas na rede social.

O Twitter foi desde cedo ‘marcado’ pela simplicidade de processos, pelo seu site simplista e agradável para qualquer pessoa e pela ausência de faixas publicitárias. Contudo, no passado mês a empresa revelou que iria utilizar publicidade na rede social. Os ganhos com os novos blocos publicitários devem ascender a 100 milhões de dólares por ano.

A rede social é utilizada também por grandes nomes do mundo da moda, música, desporto, política e da religião. Até o Papa já tem conta no Twitter.

O Twitter é contudo apontado como prejudicial à boa escrita e à boa cultura da comunidade mundial. “Os tais 140 caracteres refletem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido”, afirmou José Saramago.