Economia

Turismo isento de “contribuir” para um Orçamento “duro”, refere Mesquita Nunes

turismo algarve 210turismo douro bigO secretário de Estado do Turismo abriu o congresso de hotelaria com uma boa notícia. “O turismo não tem de dar um contributo adicional” para o Orçamento de Estado para 2014, salientou Adolfo Mesquita Nunes, admitindo que o documento “é duro e exigente”.

Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, admitiu que o Orçamento de Estado para 2014 “é duro e exigente”, mas optou por abrir o 25º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) com uma boa notícia: o setor que tutela está isento de “dar um contributo adicional”.

“O turismo não está entre os setores que terão de dar esse contributo adicional”, sustentou o governante, depois de referir que todos os setores da economia “têm sido chamados a contribuir para este esforço e para dar contributos adicionais”. A exceção dada ao turismo é justificada pelo “empenho” do executivo em preservar o papel desta atividade económica.

A importância do turismo pode ser avaliada à luz dos números que Luís Veiga, presidente da AHP, citou na mesma sessão de abertura do congresso. Até agosto, o indicador RevPar cresceu 5,7 por cento e as receitas aumentaram 7,5 por cento, pelo que as estimativas apontam para que o ano feche com 14,5 milhões de hóspedes e 42 milhões de dormidas em Portugal.

Ficou, contudo, o alerta: “apenas em 2016” o setor “conseguirá recuperar os números de 2001”. O declínio do turismo tem sido a tónica na única década, com cerca de 30 milhões de turistas a escolherem outros destinos, como Espanha, Croácia, Grécia e Turquia, admitiu o dirigente da AHP.

Ao referir que o turismo está isento de “contribuir” para o esforço de crescimento, Adolfo Mesquita Nunes considerou o Orçamento de Estado “duro e exigente” porque “foi imposto pelo fracasso do modelo económico que seguimos durante décadas”. 

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