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Turismo: dorme-se mais e paga-se menos, refere o boletim do INE sobre setembro

A atividade turística em setembro foi dominada por um aumento nas dormidas, só que as receitas estiveram em queda. A exceção foi o Algarve, enquanto Alentejo e Lisboa foram as regiões onde a descida do rendimento médi por quarto foi mais acentuada.

A hotelaria nacional teve mais gente a dormir em setembro deste ano do que no mesmo mês de 2011, mas o aumento das dormidas não impediu a queda das receitas. Apesar dos 4,6 milhões de dormidas (mais 3,6 por cento em termos análogos), os proveitos de aposento baixaram 0,6 por cento, enquanto a receita global caiu 2,1 por cento, por comparação com setembro de 2011.

De acordo com os dados divulgados no boletim do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a atividade turística, os mercados externos contribuíram com 4,9 por cento para o aumento das noitadas, com especial destaque para os turistas de Irlanda, Alemanha e Holanda. Mais significativo é que, pela primeira vez nos últimos 13 meses, registou-se um aumento da procura interna (0,4 por cento).

Entre janeiro e setembro, Portugal recebeu 11,1 milhões de hóspedes, menos 1,2 por cento do que em igual período de 2011. A nível de valor, as dormidas contribuíram com 32,5 milhões de euros. Só em setembro, 1,6 milhões de hóspedes geraram 4,6 milhões de dormidas, mais 2,4 e 3,6 por cento, respetivamente, em termos homólogos.

O rendimento por quarto disponível (Revpar) ficou pelos 39,6 euros, menos 3,2 por cento do que em setembro do ano passado. Só o Algarve contrariou este registo, evoluindo em ambos os indicadores. É, ainda, a única região onde quer as dormidas, quer as receitas têm vindo a crescer desde maio deste ano.

O Revpar caiu 10,7 por cento em Lisboa, mas esta região é ainda a que apresenta um maior custo médio: 59,2 euros. A subida de 2,3 por cento no Algarve colocou este indicador nos 45,2 euros, pertencendo a terceira média mais alta à Madeira: 38,1 euros.

De janeiro a setembro, a hotelaria nacional já registou 1530,2 milhões de euros em proveitos, mais dois por cento do que em igual período de 2011. Na receita de aposento, a queda foi mais ligeira: 0,9 por cento. O Revpar nacional está nos 31,1 euros, menos 3,5 por cento do que no ano passado.

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