O assassínio de um líder da oposição levou o primeiro-ministro da Tunísia, Hamad Jebali, a anunciar a dissolução do Governo, com o intuito de formar um executivo de ‘salvação nacional’. Só que o partido islamista Ennahda, que indicou Jebali para o cargo, já rejeitou a decisão.
A Tunísia está a mergulhar na violência desde que a principal figura da oposição, Chokri Belaid, foi assassinada a tiro. O primeiro-ministro, Hamad Jebali, anunciou ontem à noite a demissão do Governo. O objetivo de Jebali, indicado para o cargo pelo islamista Ennahda, era criar um novo executivo, de ‘salvação nacional’, mas não consultou o próprio partido, que hoje se opôs à decisão.