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“Tudo faremos para que aqueles que quiseram brincar com o fogo não queimem o país”, dispara Costa

Primeiro-ministro congratulou-se hoje com aprovação do Orçamento de Estado, fala em “desertores”, numa alusão ao Bloco” e em “tentação populista”. “Tudo faremos para que aqueles que quiseram brincar com o fogo não queimem o país. A luta continua”, disse, em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República.

António Costa não esperou muito para reagir à decisão de partidos como o Bloco de Esquerda e o PSD, que votaram contra o Orçamento de Estado, documento que foi hoje aprovado.

“É muito triste ver, num momento de crise tão grave, aqueles que nos acompanharam durante os últimos cinco anos, como o Bloco, não hesitaram em desertar perante a primeira dificuldade”, disparou o primeiro-ministro, em declarações à imprensa, na Assembleia da República.

Também o PSD foi alvo de críticas. “É muito triste ver um político com tantos anos de experiência, como o doutor Rui Rio, se permite deitar pela janela a credibilidade, única e exclusivamente para obter a popularidade efémera. A vida política não é feita para a popularidade efémera, mas para cumprir a palavra perante os portugueses, nos momentos fáceis e difíceis”, afirmou o chefe de Governo.

António Costa acredita que estão reunidas as condições para o regresso “às contas certas”. “Ultrapassada esta fase da pandemia, poderemos retomar a trajetória de crescimento económico, de aumento do emprego e de contas certas”, disse.

“Ainda ontem a República viu reconhecida pelos mercados a sua coerência financeira, atingindo as taxas de juro mais baixas dos últimos anos. É muito importante preservar o capital de confiança, porque sem confiança mais difícil será enfrentar esta crise”, realçou ainda o primeiro-ministro.

Além de criticar Bloco de Esquerda e PSD, António Costa elogiou os restantes partidos, que viabilizaram o documento.

“Quero saudar aqui o Partido Comunista Português, o Partido Ecologista ‘Os Verdes’, o Partido Pessoas-Animais e Natureza, as deputadas não inscritas, que colaboraram ativamente com o Partido Socialista na melhoria deste Orçamento”.

No mesmo raciocínio voltou a apontar o dedo a Catarina Martins e a Rui Rio.

“Quero lamentar que partidos tenham desertado, ou não tenham conseguido resistir à tentação populista de aprovar medidas que podem ameaçar a credibilidade internacional”, realçou.

“Quero dar uma palavra de confiança. Tudo faremos para que aqueles que quiseram brincar com o fogo não queimem o país. A luta continua e nós vamos continuar, a lutar contra a pandemia, a crise económica, social, proteger Portugal e os portugueses”, concluiu o primeiro-ministro.

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