Um ataque de tubarão matou uma mulher de 60 anos, na Austrália, na praia de Tathra. A vítima nadava com amigos, naquela praia localizada a 423 quilómetros a sul de Sydney. No dia anterior, as autoridades australianas tinham recuperado partes do corpo de uma mulher de 38 anos, que morreu pelos mesmos motivos.

Uma mulher de 60 anos foi morta num ataque de tubarão, nesta quarta-feira, numa altura em que nadava com um grupo de amigos na praia de Tathra, localizada na Austrália, segundo revelam os jornais australianos.

A mulher foi arrastada pelo tubarão, cuja espécie é ainda desconhecida. Foram os colegas da vítima que chamaram as equipas de resgate. Jason Edmunds, inspetor policial de Bega, revela que, perante o relato do que sucedeu, não é de esperar “um desfecho favorável”.

Segundo a ABC, no dia anterior, as equipas de resgate viriam a encontrar restos humanos, mas pertencentes a outra mulher, de 38 anos de idade, que morrera dias antes, também colhida por um tubarão, noutra zona extremamente perigosa, a sul de Perth.

Trata-se do corpo de uma mergulhador com 38 anos de idade, que tinha desaparecido dias antes, igualmente devorada por um tubarão. O corpo denunciava as marcas desse feroz e fatal ataque.

Inúmeros banhistas continuam a correr perigos nas praias a ocidente da Austrália. Apesar dos alertas, as autoridades decidiram avançar no sentido da captura de tubarões de dimensão superior a três metros.

Esta decisão surgiu após a morte de um surfista de 30 anos, que foi morto por um tubarão branco. Desde a aplicação desta regra, já foram capturados nas zonas costeiras de Perth cerca de 100 tubarões.

Na Austrália, há um dado estatístico que não serve de alerta. É que desde 1971, morreram 200 pessoas colhidas por tubarões. São ataques quase sempre letais, mas que não desencorajam os banhistas.