Motores

Toyota nada surpreendida pelo número reduzido de LMP1 no ‘Mundial’ de Resistência

A Toyota mostra-se pouco ou nada surpreendida pelo número reduzido de LMP1 no Campeonato do Mundo de Resistência (FIA WEC) de 2019-2020.

Rob Leupen, líder da equipa japonesa sediada em Colónia, critica também a saída da formação russa SMP Racing, que certamente contribuiria para dar mais interesse à competição naquela que será a última super temporada com os atuais regulamentos.

A entrada dos Ginetta da LNT Racing acabou por limitar os ‘danos’ da saída dos dois BR1 da SMP Racing, mas o chefe da Gazoo Toyota Racing considera que caso isso não tivesse sucedido o campeonato teria ficado a ganhar, tanto mais que o Equilíbrio de Tecnologia (EoT) foi alterado e no Prólogo se percebeu que os Rebellion e os Ginetta estão mais próximos dos Toyota.

“Não é uma surpresa (o número de LMP1)”, disse Leupen durante o prólogo do FIA WEC em Barcelona referindo-se à saída da SMP Racing, enfatizando: “Por um lado é uma pena que eles não estejam mais aqui, mas quais eram as suas expetativas? Foi-lhes prometida uma oportunidade de uma vitória rápida mas não se pode aparecer e começar logo a ganhar. Tem de se ir aos poucos e sofrer, como nós. Nós pagamos muito, para dizer a verdade”.

O chefe da Toyota Gazoo Racing lembra também o que se passou na última prova da época passada, onde o problema não foi só o andamento dos carros russos. “A SMP perdeu seis voltas para nós em Le Mans, mas muito foi por culpa deles, porque as suas paragens não eram suficientemente rápidas. Podem-se queixar, mas essas voltas perderam-nas devido à equipa e nunca é recuperável através de um EoT ou outros regulamentos que lhes sejam mais favoráveis”, salientou o belga.

Aliás, a Toyota concordou com a revisão do EoT para a próxima temporada. Algo que o diretor técnico da equipa, Pascal Vasselon, considerou “benéfico para o campeonato”, destacando: “No ano passado foi uma situação difícil compreender o EoT. Agora temos uma melhor ideia para onde vamos e podemos aceitar tais tipos de ajustamento. Nós deveríamos ser aqueles que resistiríamos à mudança, mas não o fazemos”.

Em destaque

Subir