Um estudo da Universidade do Minho conclui que as alterações à Taxa Social Única (TSU) podem criar apenas mil empregos, ou – na pior das hipóteses – destruir 68 mil postos de trabalho e aumentar o desemprego de longa duração.
Entrevistado pela TSF, Luís Aguiar-Conraria, do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas, sustenta que as medidas anunciadas pelo Governo relativamente à TSU poderiam criar até mil empregos, ou (no pior dos cenários) destruir 68 mil.
Contudo, o resultado mais provável seria a perda de 33 mil postos de trabalho e o agravamento do desemprego de longa duração.
O docente afirma ainda que, a longo prazo, a aumento das taxas sobre os rendimentos do trabalho (neste caso, de 34,75 para 36 por cento) conduzem a uma queda dos salários líquidos.
Além disso, defende, “a crença de que os custos das empresas vão baixar depende da forma como trabalhadores e empresas reagirem a esta política”.
