O Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, concedeu indultos a Paul Manafort, Roger Stone e Charles Kushner, gerando uma onda de críticas.
O perdão presidencial não elimina as acusações nem impede eventuais condenações, mas garante que uma eventual pena seja mais ligeira.
Entre os visados pela mais recente onda de perdões de Trump estão Paul Manafort, condenado por fraude fiscal, fraude bancária, lavagem de dinheiro e lóbi sem registo, Roger Stone, que tinha sido condenado a 40 meses de prisão (pena entretanto comutada pelo Presidente) por mentir ao Congresso e obstruir uma investigação do Congresso, e Charles Kushner, o pai de Jared Kushner, que é… genro de Trump.
Charles Kushner tinha confessado os crimes de evasão fiscal e de mentir à Comissão Eleitoral.
Para a organização Citizens for Responsability and Ethics, “Trump transformou um instrumento de misericórdia e justiça em mais uma maneira para ser corrupto”.
“Ao perdoar Paul Manafort, Roger Stone e Charles Kushner, o Presidente Trump deixou claro que acredita que o objetivo do perdão é salvar homens brancos e ricos com quem tem ligações”, reforçaram os ativistas.
Na lista dos indultos estão ainda políticos republicanos acusados de corrupção.
“Isto é uma podridão total”, reagiu Ben Sasse, um conhecido senador democrata.
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