“O ataque antissemita em Monsey, Nova Iorque, na sétima noite do Hanukkah, é horrível. Todos devemo-nos unir para lutar, desafiar e erradicar o flagelo prejudicial do anti-semitismo “, escreveu Donald Trump no Tweeter.
Entretanto, as autoridades detiveram um homem de 37 anos, suspeito do ataque, que já foi acusado de cinco tentativas de homicídio e presente a tribunal.
Grafton Thomas é suspeito de cinco tentativas de homicídio e de um roubo, informou a polícia local em comunicado, acrescentando que a sua fiança foi fixada em cinco milhões de dólares.
Cinco pessoas foram esfaqueadas, tendo ficado feridas, disseram hoje as autoridades policiais.
O crime ocorreu no sábado à noite, quando se celebrava a sétima noite do Hanukkah (feriado judaico) e após uma série de ataques contra judeus na região, dos quais se destaca um massacre em Nova Jersey numa loja que vende produtos kosher e que ocorreu no início deste mês.
A casa do rabino fica em Monsey, uma cidade próxima da fronteira estadual de Nova Jersey e uma das cidades situadas no vale do Hudson que viu afluir nos últimos anos um grande número de judeus hassídicos.
Segundo o governador Andrew Cuomo, uma das pessoas ficou gravemente ferida e está em estado crítico.
O filho do rabino também ficou ferido, de acordo com o governador Cuomo, e a sua situação clínica, bem como a das outras vítimas, não são ainda claras.
As autoridades não justificaram o motivo do ataque, mas este responsável político explicou tratar-se de uma situação que tem a ver com problemas maiores.
“Este é um momento de intolerância no nosso país”, disse aos jornalistas, lembrando que se vê “raiva e ódio a explodir”.
E prosseguiu: “É um cancro no corpo político americano”.
Trata-se de “um crime interno” e “não de um ato de terrorismo”, esclareceu.