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Trump ameaça fechar fronteira com o México se democratas não aprovarem muro

O Presidente dos EUA ameaçou hoje fechar a fronteira com o México se os democratas não incluírem no orçamento o financiamento do muro para separar os dois países, disputa que já provocou a paralisação parcial da administração federal.

“Seremos obrigados a fechar completamente a fronteira sul se os democratas obstrucionistas não nos derem o dinheiro para terminar o muro e também para mudar as nossas ridículas leis migratórias”, escreveu Donald Trump na sua conta no Twitter.

O chefe de Estado acrescentou considerar que o encerramento da fronteira uma “operação rentável”, argumentando que “os Estados Unidos perdem taaaanto (sic) dinheiro com o comércio com o México sob o NAFTA [Tratado Norte-Americano do Comércio], mais de 75 mil milhões de por ano (sem incluir o dinheiro da droga que seria muitas vezes este montante)”.

Este acordo comercial, entre os EUA, o Canadá e o México, tem sido regularmente denunciado pelo Presidente norte-americano, que exigiu aos seus parceiros uma renegociação.

Um novo acordo para substituir o NAFTA foi assinado em finais de novembro.

Na sequência de uma série de tweets, Trump reiterou a sua ameaça: “Ou construímos (terminamos) o muro ou fechamos a fronteira sul”.

Já em novembro o Presidente dos EUA tinha ameaçado fechar a fronteira com o México para limitar a imigração.

As negociações entre democratas e republicanos para acabar com a paralisação parcial (‘shutdown’) do governo federal dos Estados Unidos fracassaram na quinta-feira e deverão continuar na próxima semana.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, recusa aprovar um projeto de orçamento preparado pelo Congresso se não integrar o financiamento de um muro na fronteira com o México, no valor de cinco mil milhões de dólares.

A oposição democrata, que recusa votar este artigo do projeto, propõe alocar 1,3 mil milhões de dólares para melhorar o sistema de vigilância na fronteira.

Sem orçamento, muitos ministérios e agências governamentais fecharam as portas no sábado de manhã, deixando cerca de 800.000 funcionários em licença sem vencimento ou, em serviços considerados essenciais, forçados a trabalhar sem remuneração em pleno período de festas.

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