Economia

Trump admite adiar tarifas punitivas sobre exportações chinesas

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que poderia conceder à China um prazo suplementar antes de aplicar novas tarifas alfandegárias punitivas, se as negociações sino-norte-americanas em curso para acabar com o conflito comercial bilateral progredirem.

Os EUA tinham dado à China um prazo até 01 de março para chegarem a acordo, antes de elevar de 10 por cento para 25 por cento as tarifas alfandegárias que aplicam às importações provenientes da China, no montante de 200 mil milhões de dólares (176 mil milhões de euros).

Uma delegação de altos funcionários norte-americanos vai reunir com homólogos chineses para preparar as negociações, que vão decorrer na quinta e sexta-feira, com a presença dos negociadores-chefe de cada parte, Robert Lighthizer e Liu He, na capital chinesa.

Trump adiantou que estava a contar reunir com o Presidente chinês, Xi Jinping, “que respeita e ama muito muito, para negociar pontos sobre os quais o grupo (negocial) não consiga chegar a acordo”.

As duas partes retomaram o diálogo desde o início do ano, para procurar uma solução durável à guerra comercial desencadeada por Trump, para forçar Pequim a negociar.

Estas discussões incidem sobre um reequilíbrio das trocas comerciais em favor dos EUA, ma também sobre mudanças mais estruturais, como o fim das transferências forçadas de tecnologia ou o desrespeito pela propriedade intelectual.

Os norte-americanos insistem ainda na necessidade de criar um mecanismo que permita verificar a aplicação de um eventual acordo.

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