Responsável do Fundo monetário Internacional desmente algumas notícias que avançavam com a possibilidade de os funcionários públicos receberem os subsídios em produtos de poupança. “Nunca abordámos essa possibilidade”, diz Jürgen Krögrer, o responsável da Comissão Europeia.
Alguma imprensa fez manchete com a possibilidade de os funcionários públicos não receberem os subsídios em dinheiro, mas em títulos de poupança. Esta medida foi negada pelo primeiro-ministro demissionário, que desmentiu que o assunto, sequer, tenha sido abordado.
E a verdade é que Sócrates estava a falar verdade. “Não colocámos a hipótese de mexer nos subsídios”, garantiu Jürgen Krögrer. O responsável da Comissão Europeia explica que a troika considerou que “os cortes dos salários e das reformas já eram suficientes”.
A troika colocou sobretudo ênfase no aumento das receitas, que será imperioso. E nesse sentido, “Portugal tem de aumentar exportações”. O setor privado “está excessivamente endividado e “há falta de confiança” nos países periféricos.
“Este programa irá ter sucesso porque é muito abrangente, assenta em reformas profundas e tem o apoio internacional. Há um apoio político muito lato. Por isso, acreditamos no sucesso”, acrescentou o representante da Comissão Europeia.