Categorias: Nas NotíciasPaís

Três funcionários das finanças acusados de corrupção conhecem acórdão em Lisboa

Três funcionários de uma repartição de finanças de Lisboa, acusados de corrupção por alegadamente passarem informações confidenciais a outros oito arguidos, a troco de 1,4 milhões de euros, conhecem hoje o acórdão.

A leitura do acórdão está marcada para as 14:00 no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, após três adiamentos decretados pelo coletivo de juízes, presidido por Pedro Nunes.

Entre os arguidos há – além dos funcionários das finanças – dois advogados, um engenheiro, dois técnicos oficiais de contas, um comercial, um gráfico e uma colaboradora de um banco que, no âmbito das respetivas funções, obtinham, através dos três funcionários da Autoridade Tributária, elementos pessoais, patrimoniais, bancários e fiscais de terceiros, a troco de dinheiro.

Os três funcionários trabalhavam na mesma repartição de finanças e, segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso, terão arrecadado perto de 1,4 milhões de euros ilicitamente.

“No essencial ficou suficientemente indiciado que os arguidos com ligação à Autoridade Tributária forneciam aos demais arguidos, a troco de dinheiro, informação sigilosa a que acediam através das bases de dados tributárias, faziam constar de documentos oficiais dados que não eram verdadeiros e procediam ao tratamento de questões fiscais de forma privilegiada”, sustenta o MP.

A acusação do MP indica que Carlos Silva, aposentado, foi inspetor tributário até 2010. Nesse ano, Pedro Afonso, 49 anos, deixou de ser técnico de administração tributário-adjunto.

Virgínia Freitas, 56 anos, desempenhou funções como técnica administrativa tributária até 05 de janeiro de 2012, data em que foi sujeita à medida de coação de suspensão de funções, mas, entretanto, retomou funções.

Carlos Silva está acusado de seis crimes de corrupção passiva, um crime de falsificação de documento, um crime de falsidade informática e um crime de abuso de poder.

O MP acusou Virgínia Freitas de 10 crimes de corrupção passiva, de falsificação de documento, falsidade informática, abuso de poder e violação de sigilo fiscal.

O arguido Pedro Afonso está acusado de quatro crimes de corrupção passiva.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: homeJustiça

Artigos relacionados

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

7 de maio, a Alemanha nazi rende-se na II Guerra Mundial

Sete de maio de 1945 assinala o princípio do fim da II Guerra Mundial, com a…

há % dias

Milhão: Onde saiu? Veja onde saiu o Milhão esta sexta-feira

Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…

há % dias

Números do Euromilhões: Chave de sexta-feira, 3 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 3 de…

há % dias

Asma, uma doença que merece todo o nosso respeito!

Artigo de opinião da Dra. Cláudia Ferrão – Núcleo de Estudos de Doenças Respiratórias da…

há % dias

6 de maio, nasce Sigmund Freud, o pai da Psicanálise

Sigmund Freud nasceu em Freiberg, na Áustria, a 6 de maio de 1856. Foi um…

há % dias