Por “razões técnicas”, o helicóptero da ilha Terceira, nos Açores, não pôde socorrer três doentes na Graciosa. Após dez horas de espera, os pacientes, um dos quais com uma apendicite, foram levados para o hospital num aparelho que veio da Madeira.
Três doentes na ilha Graciosa, nos Açores, tiveram de esperar dez horas pelo transporte para o hospital (na Terceira), devido a uma avaria no helicóptero estacionado na base das Lajes.
De acordo com Rui Roque, porta-voz da Força Aérea Portuguesa, o aparelho estava impossibilitado de levantar voo.
“As avarias são coisas que acontecem”, acrescentou a mesma fonte.
À espera ficaram três doentes, cuja retirada da Graciosa para a Terceira foi solicitada pelas 19h30 de sábado. Contudo, as duas mulheres, uma com insuficiência respiratória e outra com apendicite, e a criança só deixaram a ilha pelas 6h00 de ontem.
“Por razões técnicas”, a FAP não podia acionar o avião C-295 que serve de alternativa ao helicóptero, uma vez que o aeroporto da Graciosa não opera durante a noite.
Foi necessário deslocar o helicóptero que presta serviço em Porto Santo, no arquipélago da Madeira, para socorrer os três doentes nos Açores.
“Decidimos fazer deslocar o EH-101 Merlin estacionado em Porto Santo para fazer a evacuação nos Açores, demorando menos duas a três horas do que seria necessário se utilizássemos o C-295”, esclareceu Rui Roque.
Toda esta operação, segundo o porta-voz da FAP, foi realizada “no mais rápido período de tempo possível”.
Os três doentes, segundo uma nota da Lusa, encontram-se em situação estável.