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Transtejo e Soflusa acionam plano de abastecimento por via marítima

A Transtejo e a Soflusa (TTSL) acionaram hoje o plano de contingência de abastecimento de combustível através de via marítima para assegurar as ligações fluviais no Tejo, anunciaram as empresas.

“O plano de contingência da TTSL está em curso, encontrando-se garantido o abastecimento dos navios da frota”, avançou a administração, comum a ambas as empresas, numa nota enviada à agência Lusa.

As empresas de transporte fluvial esclareceram, desta forma, que hoje “não ocorreu qualquer interrupção no serviço” por insuficiência de combustível, apesar de os tanques da Transtejo se terem esgotado.

Tal como a empresa explicou na terça-feira à Lusa, as reservas de abastecimento da Transtejo apenas permitiam cumprir o transporte de passageiros até às 24:00 de hoje, enquanto os da Soflusa só asseguravam o serviço até as 24:00 de quinta-feira.

A administração tinha a indicação de que a Galp iria “repor o abastecimento dos tanques muito brevemente”, contudo, não aconteceu e foi necessário acionar o plano de contingência, que envolve o abastecimento dos navios por via marítima, assegurando que o serviço decorra com normalidade.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por fazer a ligação entre o Barreiro e Lisboa.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou hoje que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas “praticamente” com a rede esgotada.

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