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Transporte de doentes: Dois Kamov, os helicópteros do INEM, estão imobilizados

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Durante cerca de dois meses, o transporte de doentes por via aérea estará condicionado. Dois dos Kamov (os de Loulé e Santa Comba Dão) estão imobilizados, uma vez que o novo concessionário precisa de “ajustar os procedimentos” aos helicópteros do INEM.

Os helicópteros que fazem o transporte aéreo de doentes para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mudaram ‘de dono’. Agora, avisa o organismo, o transporte dos doentes ficará comprometido por um período a rondar os dois meses.

De acordo com uma fonte do INEM, que a Lusa cita sem identificar, os helicópteros Kamov cuja base se encontra em Loulé e Santa Comba Dão estão indisponíveis desde “há uns dias”. Em causa está uma suspensão do serviço, mais frequente quando há emergências durante a noite.

De acordo com a rádio TSF, a suspensão do serviço foi provocada pela alteração da gestão dos Kamov. Até agora, cabia à Autoridade Nacional de Proteção Civil fazer essa gestão, mas o recente concurso público de operação e manutenção dos helicópteros foi ganho pela Everjets.

Hoje, a TSF avançou que a empresa vencedora da concessão, com a duração de quatro anos e um valor superior a 46 milhões de euros, “precisa de seis semanas para ajustar os procedimentos para voar com os helicópteros Kamov”.

Já o INEM, em comunicado, adiantou que vai substituir temporariamente o transporte aéreo com outras viaturas.

Em vez do Kamov de Loulé, responsável pelos transportes de doentes na região sul do país, o INEM vai utilizar uma aeronave Agusta 109, sediada na Base Aérea de Beja.

Neste distrito, o serviço foi ainda reforçado com uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER).

No caso de Santa Comba Dão, o Kamov é temporariamente substituído por uma VMER.

Os dois helicópteros, recordou ainda a Lusa, costumam interromper o serviço na época de incêndios.

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