Os trabalhadores do Lidl realizam hoje o primeiro dia de greve ao trabalho suplementar, protesto que se prolonga até dia 30 e que integra a quinzena de luta que decorre nas empresas do setor da distribuição.
A quinzena de luta convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) iniciou-se segunda-feira e o calendário de ações prolonga-se até à greve dos trabalhadores de todas as empresas de distribuição, no dia 01 de maio, feriado.
Além do protesto no Lidl, na quinta-feira os trabalhadores do Auchan fazem greve, estando prevista uma concentração na sede da empresa, em Alcântara, Lisboa.
O calendário de ações prossegue e para dia 17 está marcada uma greve dos trabalhadores do Pingo Doce/Jerónimo Martins.
De acordo com o CESP, com esta quinzena de luta, os trabalhadores do setor da distribuição pretendem a revisão do contrato coletivo de trabalho, sem redução do valor pago pelo trabalho suplementar, trabalho em dia feriado e sem banco de horas, bem como o aumento dos salários de todos os trabalhadores.
Os funcionários reivindicam ainda o fim da tabela salarial B e a equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém à carreira dos operadores de loja bem como o encerramento do comércio no 1º de Maio.
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