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Trabalhadores da Autoeuropa reivindicam aumentos salariais de quatro por cento

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa reivindica aumentos salariais de 4 por cento para 2019, e não aceitam qualquer cláusula de denúncia das regalias sociais, disse hoje o coordenador Fausto Dionísio.

“A CT já informou a administração de que não irá aceitar qualquer cláusula de denúncia das regalias sociais”, disse Fausto Dionísio que falava à agência Lusa, após a divulgação do Caderno Reivindicativo que vai ser apreciado pelos trabalhadores da Autoeuropa em reuniões plenárias marcadas para 19 de julho e que será, posteriormente, discutido com a administração da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela.

Na semana passada, a CT tinha acusado a administração da Autoeuropa de querer fazer depender as regalias sociais em vigor na empresa de negociações anuais, através de uma cláusula de denúncia que poderia ser acionada todos os anos.

Para a CT, a aprovação dessa cláusula pelos trabalhadores seria o mesmo que abrir a porta à retirada das regalias em vigor na empresa.

No Caderno Reivindicativo para 2019, a CT não só defende um aumento salarial de 4 por cento, com um mínimo de 36 euros para cada trabalhador, como também reclama o pagamento do trabalho ao domingo a 100 por cento, tal como o trabalho ao sábado, a par de outras reivindicações pecuniárias que passam pela melhoria de alguns prémios atribuídos pela empresa, e mais dois ou três dias de descanso, além dos 22 dias de férias.

Além destas reivindicações, a CT defende ainda a integração no quadro de pessoal, até setembro de 2019, de mais 400 trabalhadores com contrato a termo, a garantia da empresa de que não fará nenhum despedimento coletivo durante a vigência do acordo, bem como a entrega extraordinária da quantia de 100 mil euros para o Fundo de Pensões, a dividir de forma igual por todos os trabalhadores aderentes.

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