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Toyota no papel de favorita na Suécia

O êxito conseguido em 2017 pela Toyota na Suécia, permite dizer que a equipa está no papel de favorita nesta segunda prova do Campeonato do Mundo de Ralis.

Caberá a Jari-Matti Latvala e aos seus companheiros de equipa provar que ainda são a força a bater nas estradas de neve do país escandinavo. O Yaris WRC mostrou-se bastante à vontade neste tipo de terreno, e para além de Latvala a formação liderada por Tommi Makinen possui outros dois pilotos que também se sentem como ‘peixes na água’ as especiais geladas das florestas suecas.

Sebastien Ogier e a M-Sport Ford vêm de um triunfo inequívoco em Monte Carlo, que lhes dá a liderança no WRC, mas a Toyota tem agora a ‘palavra’ para dizer que também está na ‘corrida’. Latvala, que é terceiro no campeonato, não esconde que a prova do próximo fim de semana é uma das suas prediletas e promete fazer tudo para ganhar: “A Suécia é um dos meus ralis preferidos. Foi também ali que consegui a minha primeira vitória no WRC há uma dezena de anos. Isso não parece que foi há muito tempo”.

“O nosso carro certamente que evoluiu desde o ano passado. Empenhamo-nos em progredir um pouco tecnicamente. Mas também é preciso reconhecer que a concorrência está ainda mais reforçada esta épica. Será um desafio em verdadeiras condições invernais, e isso certamente que me irá ajudar a elevar o meu desempenho, pois estou apostado em bater-me novamente pela vitória”, acrescenta o finlandês.

No ano passado no campo do adversário Ott Tanak mostrou do que é capaz num rali como a Suécia, e conta com isso para se bater com Latvala e a restante concorrência.  O segundo lugar obtido pelo estónio em Monte Carlo é um forte moral para esta segunda prova do WRC: “Ainda estou em fase de aprendizagem do Yaris WRC, mas começo a perceber como é que Jari-Matti ganhou na Suécia o ano passado, depois de andar com o carro na neve durante os testes. Vamos ver como se desenrola o começo da prova, mas espero evidentemente lutar pelo pódio e mesmo pela vitória. Se a neve for consequente nas especiais – o que parece ser o caso – a minha posição de passagem não será a ideal, mas a meteorologia pode mudar”.

Quanto a Esakpekka Lappi, a prova sueca é uma boa oportunidade para fazer esquecer o que se passou em Monte Carlo, quando perdeu um lugar no pódio com um deslize na Power Stage: “Levou alguns dias para recuperar da minha deceção. Mas no final houve mais coisas positivas do que negativas que retirar da minha participação. Estávamos a ser consistentes até aquele momento, e o meu objetivo é fazer o mesmo na Suécia. Fizémos cerca de 400 km de testes em dois dias, o que foi suficiente para ter boas sensações. O nosso carro deve ser bom na Suécia, mas o rali é muito diferente de Monte Carlo, onde era preciso ser bastante corajoso para abrandar quando era preciso. A Suécia exige outra abordagem. Não disputei esta prova no ano passado e falta-me um pouco de experiência, mas costumo estar à vontade na neve”.

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