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Toyota limitou os ‘danos’ no México

Ott Tanak saiu do Rali do México com um resultado que lhe permite manter a liderança, e limitou os ‘danos’ da Toyota na prova, depois dos percalços sofridos por Jari-Matti Latvala e Kris Meeke.

A prova mexicana esteve muito longe de ser um ‘passeio’ para os Yaris WRC, e o carro de Tanak e Martin Jarveoja foi o único a não sofrer problemas mecânicos.

Mesmo assim só o Toyota de Latvala é que sentiu um percalço grave que o afastou de um possível top cinco, e a equipa liderada por Tommi Makinen não passou pelo mesmo tipo de dissabores relacionados com o calor e a altitude que impediram um triunfo no rali centro-americano no passado.

Tanak sentiu um grande alívio por terminar a prova no segundo lugar depois de um duelo intenso com Elfyn Evans: “Foi um fim de semana muito exigente, para o carro, para os pneus ou para os pilotos. Penso que gerimos bem esta prova e estou realmente contente por ter terminado sem problemas ou erros da minha parte”.

Contudo o estónio tem a lamentar o furo que na ‘Power Stage’ o impediu de lutar pelos cinco pontos suplementares, que acabariam por ir para o rival Sebastien Ogier. “Não podia fazer nada. Foi mesmo assim uma boa operação em termos de campeonato, com três pódios em outras tantas provas. Seria soberbo poder continuar assim”, refer Ott Tanak.

Já Kris Meeke teve menos sorte, pois lutava pelo comando do rali quando foi afetado por um furo. “Pensava não ter furado já que nunca tive um alerta para isso no paniel de bordo, mas passados três ou quatro quilómetros comecei a sentir qualquer coisa. Tive de escolher entre parar e trocar o pneu ou continuar. Com um furo atrás normalmente podemos prosseguir, e foi o que fizemos”, explica o britânico.

Meeke não teria sorte pois a escolha acabaria por ter consequências: “Depois da troca de pneu na ligação qualquer coisa cedeu na suspensão. Com o recuo da mesma provou-se que foi uma má decisão não ter parado antes. Era preciso depois conseguir recuperar o tempo perdido”.

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