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“Todos disseram ámen ao Berardo e agora ninguém se lembra”

A posição de Vítor Constâncio no caso CGD foi hoje criticada abertamente por André Ventura, irritado com o facto do então governador do Banco de Portugal (BdP)  “não ter memória” do que fez.

Em causa está a autorização do BdP à entrada de Joe Berardo no BCP, ao contrário do que Vítor Constâncio tinha declarado ao Parlamento.

“Parece que, afinal, o próprio Vítor Constâncio deu luz verde ao escandaloso empréstimo sem garantias a Joe Berardo… Mas não tem memória do sucedido”, salientou André Ventura, em declarações ao PT Jornal.

A CGD concedeu a Joe Berardo um crédito de 350 milhões de euros, para a compra das ações do BCP, tendo como garantia… as próprias ações, que desvalorizaram consideravelmente e geraram grandes perdas para o banco.

“Também no banco público ninguém se recorda bem como e por que razão foi dado a Berardo um montante tão elevado sem garantias”, acrescentou o líder do Chega.

“Talvez a ameaça de prisão lhes avive a memória… É que desbaratar dinheiros públicos é crime. Gravíssimo. Talvez assim todos ganhem subitamente uma nova consciência daquilo que fizeram com o dinheiro dos contribuintes… E talvez assim consigamos perceber porque razão Berardo se ria abertamente no Parlamento”, concluiu André Ventura.

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