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Todos contra Francisco Mora no TCR Ibérico em Vila Real

O WTCR pode ser o ‘prato principal’ do próximo fim de semana no Circuito Internacional de Vila Real, mas também é ‘palco’ do segundo confronto do TCR Ibérico.

Francisco Mora lidera a competição, e por isso o piloto do Porto é a força a bater num traçado citadino e desafiante, onde a qualificação é sempre muito importante, senão decisiva, face à dificuldade de se ganhar posição em corrida.

“É muito difícil ultrapassar nesta pista, mas não deixa de ser divertido correr lá. Quem fizer uma boa qualificação e ficar na ‘pole’, conquista desde logo uma vantagem significativa… para a corrida”, refere o líder destacado da competição.

O piloto do Cupra soma o número máximo de pontos, em função das duas vitórias alcançadas no Circuito do Estoril, mas há que ter conta os adversários que vai enfrentar, nomeadamente Gustavo Moura.

Para o piloto de Paços de Ferreira há que ter algumas cautelas na prova do próximo fim de semana: “Gosto muito do traçado de Vila Real, mas requer algum juízo para se chegar ao fim das corridas. É uma pista traiçoeira e agressiva, na qual há sempre muito contacto em provas de carros de turismo. Partir à frente será fundamental”.

O piloto do Audi S3 LMS ocupa a segunda posição do campeonato como o mesmo número de pontos de Robin Vaks, que no Honda Civic Type R se vai estrear na pista de Vila Real. O estónio mostra uma grande expetativa em relação ao traçado transmontano.

“Em 2018 entrei na corrida Palanga, cujo circuito é construído numa estrada, com as barreiras muito próximas. Portanto, Vila Real não será a minha primeira vez fora de uma pista convencional e eu gosto de circuitos de rua, porque aí vê-se quem confia no carro e sabe onde pode fazer a diferença”, refere Vaks.

O também estónio Mattias Vahtel, que alinha também aos comandos de Honda Civic Type R da ALM Honda Racing, está desejoso de conhecer o circuito “Acredito que é a pista mais interessante do nosso calendário. Mesmo nunca tendo estado em Vila Real, prefiro correr lá do que em qualquer outra pista, por ser um circuito urbano desafiante”.

Já Daniel Teixeira, que repartirá a condução do Seat Leon do Bom Piso Racing Team com Joaquim Santos, assume que vai ter algumas cautelas, apesar de conhecer o traçado: “Não entrarei ao ataque, porque essa estratégia já me custou uma possível vitória no Estoril. Vila Real é um circuito propenso a ‘toques’ e há que ter cautela nas primeiras voltas, para depois ir aumentando o ritmo. Espero ter mais sorte este ano, porque sempre fui rápido nesta pista”.

Joaquim Santos também conhece bem o traçado e acredita que pode melhorar o resultado de 2018, já ao volante de um Seat Leon: “Espero ser ainda mais rápido que o ano passado, mas correr em Vila Real também é diversão e paixão num ambiente fantástico de gente apaixonada pelo desporto automóvel”.

Edgar Florindo, afastado das pistas desde a corrida do WTCR do ano passado na sua terra natal, em que participou com um Cupra TCR, regressa agora à competição no TCR Ibérico.

“No fundo, este [Vila Real] é o meu circuito e embora tivesse decidido fazer uma pausa, com o aproximar da data destas corridas toda a gente me questionava se ia participar. E decidi correr, mas depois de tanto tempo parado não tenho o mesmo ritmo de prova dos meus adversários. Tentarei evoluir ao longo dos treinos e depois andar o mais rápido possível, tanto na qualificação como nas corridas”, refere o piloto da ‘casa’.

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