Todo-o-terreno: Quarteto francês vence 24 Horas de Fronteira

Uma equipa composta pelos franceses Jean Brochard, Stéphane Santucci, Mickael Caze e Thierry Charbonnier venceu as 24 Horas TT de Fronteira, prova de final de época do todo-o-terreno nacional que se disputou na vila alentejana pela 17.ª vez.

O quarteto do Buggy Caze Nissan dominou a segunda parte da prova, acabando também por ser a equipa que mais quilómetros percorreu no terródromo de Fronteira – 96 voltas que equivale a mais de 1630 quilómetros.

Na formação vencedora apenas um foi ‘repetente’, o experiente Thierry Charbonnier, depois de já ter ganho a prova há seis anos, sendo determinante na estratégia que permitiu o triuno e levar a melhor sobre o AC Proto Nissan de Mário e Alexandre Andrade, e também de Charvolt Florent, Cédric e Stéphane Duple, que terminaram na segunda posição.

Mário Andrade até poderia ter conseguido a sua quinta vitória na prova, não fosse a transmissão do AC se ter partido e ter feito a equipa perder duas voltas nas boxes.

Ao último lugar do pódio subiram Jean Chevrier, Phillipe Berruier, Bertrand Vincendeau e Luís Dias, depois de concluirem a corrida na terceira posição aos comandos do seu Propulsion Oryx.

Fecharam o top cinco Stéphane Barbru, Georges Lansac e Serge Finkelstein, que impuseram o seu Nemesis na categoria T1, diante da melhor formação nacional – Vítor Conceição, Tiago Rodrigues, João Carvalho e Nuno Pires – aos comandos de uma Nissan Navara.

ptNa categoria T2 o triunfo foi para Phillip Cracco, Pieter De Backere, Julien Demoynek, Kurt Dujaboyn e Johan Gitsel, com uma Nissan Navara da Prolama Competição.

Esperava-se também que a Sports & You pudesse conseguir um triunfo português, mas o JMS BMC Evo 2 que José Pedro Fontes colocou na ‘pole position’ na qualificação acabou por ter problemas, nomeadamente um rolamento de uma roda gripado, inviabilizando repetir o êxito de 2013.

Mas esse apenas o primeiro problema da equipa de Baltar, que depois viu a caixa de velocidades ceder, perdendo uma hora na sua substituição. Depois, a duas horas do fim, e quando a equipa já tinha iniciado uma grande recuperação, aconteceu o abandono, quando a supensão cedeu.