A Peugeot não conseguiu um bom resultado no Rali Dakar 2015, e os seus responsáveis não estão, naturalmente, satisfeitos. Claro que o fato de se tratar da estreia do 2008 DKR em competição e de se tratar de uma nova conceção não colocava as expetativas demasiado altas.

Contudo os problemas que afetaram os bólides de Sochaux, e do fato do melhor deles – o de Stéphane Peterhansel – ter terminado fora do top dez, acabaram por contribuir para um desfecho bem distante dos lugares cimeiros que a Peugeot conseguiu no Dakar na década de 1990.

Bruno Famin não tem dúvidas sobre um enorme trabalho que a sua equipa tem pela frente: “Tendo em conta os objetivos que tínhamos não podemos estar satisfeitos com os resultados alcançados. O 2008 DKR mostrou algum potencial mas não ao nível que possa ser candidato à vitória”.

“Mas temos a consciência da amplitude da tarefa a realizar, e o objetivo desta participação também passava por acumular experiência. Ter dois 2008 DKR de três à chegada a Buenos Aires sem problemas de maior é importante. Aprendemos muitas coisas em todos os domínios, técnico, desportivo e logístico. O que é fundamental para dar sequência ao projeto”, salienta o diretor da Peugeot Sport.

“Para atingir os nossos objetivos, os pilotos e os co-pilotos, tal como toda a equipa técnica, perceberam que é necessário um trabalho excecional. Desde a nossa preparação, onde nos concentramos exclusivamente na fiabilidade, até ao desempenho”, reconhece Famin.

“Não faltam ideias para o desenvolvimento. Certos trabalhos já foram iniciados. Vamos agora definir o caminho a seguir em função da nossa experiência em 2015. O Dakar 2016 já começou no primeiro ‘briefing’ de domingo”, acrescenta o responsável desportivo da Peugeot.