Motociclismo

Todo-o-terreno: Paulo Gonçalves perde liderança mas não perde a esperança

PauloGoncalvesMarrocos413PauloGoncalvesMarrocos413 600Paulo Gonçalves perdeu a liderança do Rali de Marrocos, derradeira prova do campeonato do mundo de todo-o-terreno.O piloto português da Honda foi um dos primeiros a abrir a estrada, como consequência do comando arrebatado na véspera, e por isso não evitou descer ao segundo posto da classificação geral das motos, atrás do seu grande adversário Marc Coma.

“Hoje foi uma etapa muito difícil, mesmo a mais complicada para mim até agora. Parti na frente. Tive a sorte de ter o Joan Barreda a abrir o percurso. Ele é muito rápido”, conta o piloto de Esposende.

“Não cometemos erros e no final não perdemos muito tempo para quem nos seguia. Naturalmente que quem veio atrás de nós ganhou terreno. Fui o quarto mais rápido no final e agora estou em segundo da geral, pronto a continuar a atacar até ao final”, refere Paulo Gonçalves.

O piloto português sentiu-se no entanto um pouco aborrecido com Sam Sunderland, pelo facto do sul-africano da KTM tudo ter feito para que rodasse no seu pó depois de o apanhar na pista.

“É uma situação normal em corrida. Somos amigos e quando coisas como estas sucedem não ficamos totalmente satisfeitos. É normal que falemos sobre elas”, desabafou ‘Speedy’ satisfeito com o desempenho da sua CRF450 Rally nas dunas.

Com o tempo perdido, Paulo Gonçalves ficou a 1m35s de Marc Coma, enquanto Sam Sunderland arrebatou a terceira posição da classificação geral a Hélder Rodrigues, que ficou agora a quase cinco minutos do sul-africano da KTM.

HelderRodriguesMarrocos414 600O piloto de Sintra realizou o sétimo tempo na tirada, e confessa ter sido a mais difícil de todas as que disputou nesta prova: “Tinha um traçado totalmente fora de estrada. Não havia praticamente troços desde o início, o que tornou a navegação ainda mais complicada”.

“Está a ser um rali muito duro, mas continuo a lutar por terminar num lugar de pódio”, acrescenta Hélder Rodrigues pronto para atacar a quinta etapa, que esta quarta-feira compreende um setor seletivo com 302 quilómetros, onde a areia dá lugar à montanha e a pistas de vale muito rápidas.

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