Mário Patrão participa pela terceira vez consecutiva no Rali Dakar, e aborda o maior evento do todo-o-terreno mundial com algumas ambições, sendo que o principal objetivo será terminar e obter o melhor resultado.
Recordista de títulos nacionais absolutos (sete), o piloto de Seia sabe que as suas aspirações são limitadas pelo facto de ser um privado numa prova normalmente dominada pelos pilotos de fábrica da KTM, Yamaha e Honda.
Contudo Patrão tem alguma experiência dos trilhos sul-americanos, e por isso está consciente das suas capacidades e das metas a atingir: “O meu primeiro objetivo é terminar e fazer boas etapas. Os últimos dois anos em que participei não consegui o resultado que esperava, pois era rodar entre os quinte ou vinte primeiros. Espero consegui-lo este ano”.
“Sou o único piloto português das motos que vai como privado. Vamos quatro e três são oficiais. As condições que tenho não são as mesmas, mas vou tentar fazer o meu melhor e se possível, numa etapa ou noutra, tentar sobressair”, realça o piloto português, que na sua Suzuki 450 Rally ostenta o n.º 40.
Nos nove mil quilómetros distribuídos pela Argentina, Bolívia e Chile, Mário Patrão procurará mostrar o seu talento nas jornadas mais técnicas: “Sei que nas etapas de montanha conseguirei tirar alguma vantagem. Sei que sou um piloto mais técnico e a minha moto tem menos velocidade de ponta. Se conjugar ambas as coisas consigo fazer etapas melhores”.