Todo-o-terreno: Hélder Rodrigues no Dakar com o objetivo de vencer

Hélder Rodrigues está a dois dias de iniciar a sua participação no Rali Dakar 2015, e não tem quaisquer problemas em assumir que o seu objetivo na maior prova do todo-o-terreno mundial é vencer.

O piloto português da Honda terminou a prova sempre no top dez e por duas vezes subiu ao pódio, pelo que nesta nona participação sabe que tem as ‘armas’ para poder lutar com os melhores pelo triunfo.

“O meu objetivo é melhorar o que já fiz. Já consegui dois pódios e neste momento quero fazer melhor do que isso. O meu objetivo principal é vencer. Foi com esse intuito que trabalhei todos estes anos e para o qual me preparei ao longo desta temporada. Quero começar mais forte logo desde o início para conseguir estar na frente da corrida até final”, assume Hélder Rodrigues.

“Foi muito positivo ter feito todo o campeonato do mundo, composto por corridas duras onde testamos todo o tipo de terreno, trabalhando durante todo o ano. Em Julho comcei a trabalhar apostando no treino físico e, a partir daí, a focar-me exclusivamente no Dakar”, sublinha o piloto de Almargem do Bispo.

“Estou muito contente com o trabalho que fiz com o meu treinador, que englobou inclusivamente treino de altitude. Ao longo destes dois meses treinei três vezes por semana. Começámos aproximadamente nos 2500 metros e fomos progredindo até chegarmos aos 4600 metros. Tudo isto foi muito importante e tenho a certeza que nos vai ajudar bastante nesta corrida”, prossegue ‘Estrelinha’.

Hélder Rodrigues destaca ainda que “os pontos-chave deste Dakar vão ser os dias mais duros em que há uma nota do ‘road book’ que não está bem explícita e em que temos de tomar uma decisão que por vezes é diferente da decisão que os outros tomam”.

“As etapas maratona também são decisivas. Existem duas e, nestas alturas, temos de saber gerir bem a moto, os pneus e outros componentes. Mas também temos que atacar para fazer um bom tempo. Durante todo o rali há ainda a preocupação constante para que tudo esteja bem. Eu, a moto e a sua mecânica”, acrescenta o piloto português da Honda.