Elisabete Jacinto vai disputar mais uma vez a África Eco Race aos comandos do seu habitual MAN e na companhia de José Marques (co-piloto) e Marco Cochinho (mecânico), ostentando o n.º 401. E mais uma vez a piloto do Montijo está entre os favoritos a vencer a competição de camiões.

Será um desafio enorme para Elisabete e os seus companheiros de equipa, apesar da preparação que fizeram para o grande evento africano, não apenas no que se refere ao camião, mas também em termos de orientação e trabalho físico.

A piloto portuguesa, professora de Geografia de profissão, sabe que terá pela frente uma concorrência bastante forte, personificada pelo checo Tomas Tomecek (Tatra), vencedor da prova em 2011 e 2012, e pelo húngaro Milos Kovacs (Scania), mas há mais adversários a tornarem a vida difícil a Elisabete Jacinto.

Além disso o percurso será ainda mais exigente do ponto de vista da navegação e da condução. Algo que não intimida a piloto do Montijo: “Este ano estamos mais fortes e preparados do que nunca. Claro que é preciso ter alguma sorte, mas vou sempre com o objetivo de cumprir o meu sonho, que é vencer. Já consegui ficar em segundo e em terceiro. Mas agora quero ficar em primeiro”.

“O África Eco Race é a prova mais dura e difícil que tenho pela frente. Não apenas em termos de extensão, mas também pelas dificuldades do percurso. Um desafio a todos os níveis. É certo que não haverá muitos camiões, mas os que alinham estão muito bem preparados”, recorda.

“A competição dos camiões é, na minha opinião, mais interessante do que a dos automóveis porque são muito competitivos e conduzidos por pilotos que já venceram o Dakar por várias vezes”, acrescenta ainda Elisabete Jacinto, que depois da África Eco Race disputará o Rali des Gazelles, prova reservada a concorrentes femininas que se disputa em Março em Marrocos.