Carlos Sousa manteve o nono lugar da classificação geral dos automóveis no Dakar, após uma terceira etapa que para si esteve longe de correr da melhor forma. O piloto de Almada sentiu dificuldades de vária ordem, nomeademente ao nível da navegação, apesar de ter a seu lado um co-piloto experiente como Paulo Fiúza.

A dupla do melhor ASX Racing da Mitsubishi Brasil melhor colocado realizou apenas o 18.º tempo na especial de 284 quilómetros que integrava a tirada que ligou San Juan e Chilecita, acumulando 24 minutos de atraso para os mais rápidos.

“Era uma especial muito rápida e cometemos um ligeiro erro no percurso. Quando procurávamos um caminho alternativo acabámos por icar com o carro atolado. Só depois de várias tentativas e com a ajuda das pranchas conseguimos retirar o carro e retomar a prova, perdendo bastante tempo. Foi pena mas são situações que acontecem num Dakar”, lamentou Carlos Sousa no final da etapa.

“Ainda há muita corrida pela frente e a passagem para o Chile vai seguramente proporcionar muitas alterações na classificação. Temos ainda alguma margem para evoluir, mas precisamos de fazer algumas melhorias na suspensão do carro”, salientou o piloto português.

Paulo Fiúza chama a atenção para o quarto dia, que pode reservar algumas ratoeiras: “Amanhã teremos a primeira etapa com areia e dunas. É uma especial que faz parte de todos os Dakar na América do Sul e é sempre uma caixinha de surpresas”.