O Rali Dakar 2015, que este domingo se inicia na Argentina, promete ser um dos mais difíceis de sempre, colocando novos desafios às quatro centenas de concorrentes que este ano participam na prova com mais nome e história do todo-o-terreno mundial.
Quando os 143 carros, 164 motos, 46 quads e 63 camiões começarem a fase competitiva deste Dakar, será iniciada uma aventura que atravessa três países – Argentina, Chile e Bolívia – e entre os dias 4 e 17 deste mês percorre uma distância de nove mil quilómetros.
A altitude, as temperaturas muito variadas, a areia das dunas, o terreno pedregoso e a lama são obstáculos com que os participantes têm de contar, e que não será novidade para Carlos Sainz, Cyril Després ou Stéphane Peterhansel – já que os três ganharam a prova no passado.
O problema dos pilotos da Peugeot virá mesmo dos novos bólides da marca francesa, uma vez que o 2008 DKR teve apenas alguns meses de desenvolvimento e aposta numa filosofia bem diferente dos rivais Mini 4All Racing, nomeadamente de Nasser Al Attiyah e Nani Roma, que também já venceram o Dakar no passado.
Claro que poderão existir outros protagonistas, nomeadamente Guerlin Chicherit (Buggy) ou Giniel De Villiers (Toyota), embora estes se esperem apenas algumas surpresas em etapas e um possível lugar no top dez.
Algo que Carlos Sousa também persegue, agora aos comandos de um dos ASX Racing da equipa Mitsubishi Brasil em companhia de Paulo Fiúza. Um dos navegadores portugueses presentes na competição dos automóveis – o outro é Filipe Palmeiro, no banco da direita do Mini do chileno Garafulich.
Nas motos, e sem a presença de Després, Marc Coma é o principal favorito, contando com o apoio de David Casteu, Jordi Villadoms e Ruben Faria no seio da equipa KTM.
Mas Yamaha e Honda são fortes rivais, com esta última a apostar fortemente em Joan Barreda Bort, Paulo Gonçalves e Hélder Oliveira para lutar pela vitória, enquanto na marca dos três diapasões o destaque vai para Olivier Pain.
