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“Todas as grandes mentiras da acusação hoje caíram”, reage Sócrates

José Sócrates, hoje ilibado dos crimes de corrupção de que estava imputado no processo Operação Marquês, reagiu com satisfação à decisão do juiz Ivo Rosa.

“Todas as grandes mentiras da acusação hoje caíram. Fortuna escondida, corrupção, ligação com Ricardo Salgado… Não ficou nada de pé, tudo isso ruiu. A única conclusão é esta: Prenderam e difamaram durante sete anos um inocente. Tudo aquilo com base no qual me prenderam, todos esses crimes não existiram, eram tudo falsidades”, afirmou o ex-primeiro-ministro, o arguido mais mediático da Operação Marquês.

À saída do tribunal, José Sócrates voltou a criticar a atribuição inicial do caso ao juiz Carlos Alexandre, depois do atual titular do processo, o juiz Ivo Rosa, ter extraído uma certidão para que o sorteio de distribuição de processos seja investigado.

“Eu não confio no Ministério Público para investigar esse crime porque foi sempre conivente com essa distribuição, defendeu-a contra os factos. A distribuição foi manipulada, foi viciada, foi orquestrada. O Ministério Público escolheu o juiz de forma a acusarem-me e prenderem-me”, comentou Sócrates, à saída do tribunal.

A decisão do juiz Ivo Rosa, segundo Sócrates, veio demonstrar que a única intenção do Ministério Público seria atacá-lo. “O juiz está a dizer que esta acusação nunca deveria ter sido feita. Não foi um erro. Foi uma intenção do Ministério Público, que quis insultar”, sustentou.

“Houve uma viciação do julgamento logo no início, o juiz nunca foi imparcial, nem nunca esteve à altura do cargo do juiz. Em segundo lugar, todas as grandes acusações que me fizeram, o juiz demonstrou, com muito detalhe, que eram falsas. O juiz, ao dizer que não há indícios para levar o caso a julgamento na questão da Lena, PT e Vale do Lobo está a dizer que estas acusações nunca deviam ter sido feitas”, insistiu.

Ao prestar declarações aos jornalistas, o ex-governante aproveitou para criticar uma suposta ‘novela mediática’ criada em torno da Operação Marquês: “A Justiça estava errada. Não reparou? Não acham que o jornalismo deveria fazer uma auto-avaliação. Nada isto teria chegado a este ponto se os jornalismo tivesse feito o seu trabalho. Não havia factos, indícios, nem provas”.

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