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Timoshenko é hospitalizada e termina greve de fome

iulia

Iulia Timoshenko está já a receber tratamento hospitalar, depois de ter sido transferida, hoje, da prisão de Kharkiv para o hospital na mesma cidade, no Leste da Ucrânia. As dores que Timochenko tem nas costas, supostamente devido a uma hérnia discal obrigaram-na a ser transferida para o hospital e desta forma acabar com a greve de fome que mantinha desde 20 de Abril e que a levou a perder 10 quilos.

A lider da oposição está a ser tratada pelo médico alemão Lutz Harms, tendo sido esta uma exigência sua, tal como confirmou a sua filha Levgenia Timoshenko. Segundo afirmaram os médicos em comunicado, a estado de saúde não se deteriorou nestes últimos dias. Lutz Harms irá ser ajudado por médicos ucranianos.

A greve de fome que a lider da oposição iniciou a 20 de Abril foi um ato de protesto contra a violência que afirma ter sido alvo na prisão. Iulia acusa o Presidente Viktor Ianoukovitch de vingança pessoal, para a retirar da cena política. Feitas as acusações de violência por Iulia sobre os guardas prisionais, em Fevereiro deste ano, a deputada europeia sueca Zuzana Roithova teve acesso á documentação clínica de Timochenko para saber até que ponto estas acusações seriam verdadeiras. Roithova concluiu que à antiga primeira-ministra foram-lhe retiradas as muletas que a apoiavam a andar, bem como analgésicos para aguentar com as dores, para além de a “atormentarem com interrogatórios de várias horas”.

A antiga primeira-ministra da Ucrânia e actual líder da oposição Timoshenko, está detida desde agosto do ano passado, tendo sido condenada em Outubro do ano passado a sete anos de prisão por suposto abuso de poder, relativo a negócios de fornecimento de gás firmado com a Rússia.

A comunidade europeia já mostrou repudio relativamente à prisão e ao tratamento que Timoshenko estava a ter e por isso mesmo vários líderes políticos já fizeram saber que não irão à Ucrânia para assistir aos jogos do Euro 2012. Como se não bastasse, vários presidentes europeus não compareceram na cimeira de Chefes de Estado do Centro e Leste da Europa, que deveria realizar-se este fim de semana na cidade de Ialta, o que obrigou ao seu cancelamento.

 

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