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Timor-Leste: Nação despede-se com “determinação inabalável” da missão das Nações Unidas

Timor-Leste já pode caminhar sozinha “rumo à paz, estabilidade e a um futuro mais brilhante, mais seguro”, afirma Finn Reske-Nielsen, o último chefe da missão das Nações Unidas no jovem país asiático, no dia em que as forças da ONU terminam o trabalho e preparam a saída.

As Nações Unidas dão hoje por terminada a Missão Integrada em Timor-Leste (UNMIT), reativada em 2006 após uma grave crise política e militar. Na hora do adeus, o chefe da missão, Finn Reske-Nielsen, elogiou em comunicado a “determinação inabalável” do povo timorense que soube recuperar um “país devastado pela luta e agitação política” e “abalado pelo sofrimento e desolação”.

“Foi um privilégio ter acompanhado o caminho de Timor-Leste para sair daqueles tempos difíceis, rumo à paz, estabilidade e a um futuro mais brilhante, mais seguro”, referiu o também representante do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acrescentando: “o povo timorense e os seus líderes demonstraram coragem e uma determinação inabalável para superar os grandes desafios. Embora exista ainda muito trabalho pela frente, este é um momento histórico em que os progressos alcançados devem ser reconhecidos”.

Presente em Timor-Leste desde 1999, primeiro na missão de apoio ao referendo para a independência e depois em missões de manutenção de paz, Reske-Nielsen é uma das poucas exceções: com quase 2000 funcionários a terminarem o trabalho e a deixarem hoje o país, o chefe de missão permanecerá, “até março de 2013”, a liderar uma pequena equipa na finalização de pormenores.

A saída da UNMIT é motivada pela confiança dos timorenses na capacidade de assegurar a defesa e segurança públicas, como sustentou o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, em outubro, quando a própria ONU manifestava o orgulho pelas “notáveis conquistas” dos timorenses na última década.

“Hoje, o país está tranquilo, não prevejo desafios maiores para além dos desafios normais”, referiu José Ramos Horta, antigo Presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste, comentando para a TSF o fim da missão das Nações Unidas: “é altura de todos nós, em particular quem está no poder, de dar ao povo o que é prometido: a luta contra a pobreza, desenvolvimento de infraestruturas que criarão emprego, maior apoio a investimento na área da saúde e educação”.

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