Yuhei Takashima, um japonês que contratou os serviços sexuais de 12 mil mulheres, durante um período em que era diretor de uma escola, acabou detido, no Japão. O homem, que fez registos fotográficos de todas as suas “viagens” às Filipinas, revela que mais de mil mulheres eram, afinal, menores.

Um japonês fez da vida uma série de “viagens sexuais”, como lhe chamava, contratando os serviços de mais de 12 mil mulheres, nas Filipinas, onde morou.

Ao longo de anos, Yuhei Takashima, que exerceu o cargo de diretor de uma escola secundária, registou imagens da sua loucura, criando álbuns com todas as mulheres que disse ter contratado.

Já no Japão, acabou por ser detido, depois de se saber que cerca de 10 por cento das mulheres eram menores de idade e uma delas tinha apenas 13 anos, segundo a imprensa nipónica.

Durante este período da sua vida, que durou cerca de 27 anos, Takashima fez mais de 150 mil fotografias.

Segundo revela a AFP, guardou aquelas imagens porque queria manter as memórias com todas as mulheres com quem esteve. Terá feito mais de 400 álbuns fotográficos.

De acordo com a imprensa local, Yuhei Takashima, que tem 64 anos de idade, confessou esta sua loucura à polícia. E lembra-se do dia em que tudo começou.

A primeira vez ocorreu em Manila, em 1988, quando o japonês foi destacado para uma escola da capital das Filipinas.

Desde então, realizou três viagens por ano àquele país, apenas com o objetivo de contratar mulheres. Os órgãos de comunicação japoneses falam em mais de 60 visitas às Filipinas.

A mais jovem tinha 13 anos. A mais velha tinha 70. Yuhei Takashima tem todos os registos no seu ‘arquivo’.

Dormiu com mais de uma mulher por dia, num total de 12 mil, sendo que uma em cada dez tinha menos de 18 anos, segundo admitiu o japonês à polícia.

No ano passado, uma adolescente de 14 anos foi vítima de Takashima. E por isso a polícia japonesa deteve o homem.

Estão em curso investigações, para determinar a dimensão dos crimes praticados pelo japonês nas Filipinas.

Destaque: Ao longo de anos, Yuhei Takashima, que exerceu o cargo de diretor de uma escola secundária, registou imagens da sua loucura, criando álbuns com todas as mulheres que disse ter contratado.