Estão terminaram as buscas por Maddie McCann, que decorriam na Praia da Luz, em Lagos, para detetar indícios que conduzissem à menina desaparecida. As diligências, feitas a pedido da Scotland Yard, não trouxeram dados novos.
As buscas que decorriam na Praia da Luz, no âmbito do caso-Maddie McCann, terminaram hoje, sem que conduzissem a qualquer dado novo.
As diligências surgiram a pedido da polícia britânica, Scotland Yard, que insiste em procurar a menina que desapareceu há sete anos, no Algarve, onde passava férias com os pais, Kate e Gerry McCann.
Ao todo, foram sete dias de operações, em terrenos onde, de acordo com a polícia inglesa, poderiam estar depositados indícios que permitissem levar ao corpo de Maddie, partindo-se do pressuposto de que a menina desaparecida pudesse ter sido enterrada no local.
A Scotland Yard definiu três terrenos para proceder às escavações, que foram feitas pela Polícia Judiciária portuguesa, com o apoio da GNR e da polícia inglesa.
De acordo com a imprensa britânica, a linha de investigação aponta para que Maddie tenha sido assassinada durante um assalto, com os autores do crime a abandonarem a corpo num terreno próximo ao aldeamento.
No entanto, apesar de estas operações de buscas estarem concluídas, a Scotland Yard admite voltar a Portugal, para novas diligências.
Nessa linha de investigação, há três terrenos onde é possível estar o cadáver da menina, delimitados após um reconhecimento aéreo.
As autoridades inglesas pretendem ouvir mais uma dezena de pessoas que possam ajudar a esclarecer o desaparecimento de Maddie.
As escavações, que obrigaram as autoridades a vedar uma parte da Praia da Luz, tiveram início num terreno que fica a cerca de 300 metros do Ocean Club, o aldeamento onde a família McCann passava férias, e a 100 metros da linha do mar.
As escavações prolongaram-se por vários dias, o que levou Marc Rowley, o comissário adjunto, a pedir “compreensão”.
“Nenhum de nós quer que a investigação seja perturbada por dicas antecipadas ou notícias prejudiciais que atrapalhem. Se fosse no Reino Unido, o ritmo de investigação não seria tão restritivo. Sei que é frustrante, mas é uma forma diferente de funcionar”, explicou, há dias, o oficial da polícia inglesa.