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Termina greve de funcionários da agência da ONU para palestinianos na Jordânia

Os quase 7.000 trabalhadores da agência da ONU para os refugiados palestinianos que entraram hoje em greve na Jordânia conseguiram os aumentos de salário que pediam e voltaram ao trabalho.

Ao todo, a greve durou meio dia, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano, Ayman Safadi, enquanto o representante sindical dos trabalhadores da Unwra (na sigla em inglês), confirmou um acordo mediado pelo Governo da Jordânia.

Os salários aumentarão entre 88 e 126 euros a partir de janeiro de 2020, afirmou Safadi.

O sindicato que representa os trabalhadores criticou a “política obstinada” da administração da agência, confrontada com cortes orçamentais devido à retirada do financiamento anual de 270 milhões de euros dos Estados Unidos, principal doador.

Na Jordânia, onde vivem cerca de 2,2 milhões de refugiados palestinianos, a agência gere 169 escolas onde estudam 120.000 alunos, 25 centros de saúde e 14 centros de acolhimento para mulheres.

Em agosto passado, a Suíça e a Holanda também suspenderam as suas contribuições, após um inquérito em que se apontava à agência má gestão e abuso de autoridade.

Fundada em 1949, presta atualmente auxílio a 5,4 milhões de palestinianos na Jordânia, Líbano, Síria e territórios palestinianos, dando emprego a 30.000 pessoas, principalmente palestinianos.

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